DNA e Proteínas: O Segredo da Quantificação Precisa em Microvolumes e a Importância da Pureza
1. Introdução: O Desafio do Microvolume
Para laboratórios de biotecnologia, pesquisa e controle de qualidade farmacêutico, o modo de Análise de DNA/Proteínas é, talvez, o mais sensível e crucial. Ele é usado para medir a densidade e a pureza de amostras de ácidos nucleicos (dsDNA, RNA) e proteínas. O grande desafio, no entanto, é a amostra ser geralmente valiosa, limitada e de microvolume.
Os parâmetros ajustáveis neste modo incluem a correção de background, além da medição em dois comprimentos de onda para DNA e dois para proteína.
2. A Máxima Sensibilidade em Nanogramas
Tradicionalmente, a leitura de DNA e proteínas exigia cubetas e volumes consideráveis. Hoje, a tecnologia de microespectrofotômetros (nano/ultramicro) mudou essa realidade, permitindo o uso de volumes ultrabaixos, o que é ideal para amostras que não podem ser diluídas ou desperdiçadas.
- Microvolume: Equipamentos de nova geração, como o BGNANO-602 e o K5800, permitem leituras com apenas 0,3 µL a 2 µL, com a possibilidade de recuperar a amostra após a medição.
- Faixa Dinâmica Ampla: Um bom microespectrofotômetro deve ser capaz de medir concentrações que variam de nanogramas a milhares de nanogramas por microlitro (ex: 2 ng/µL dsDNA até 37500 ng/µL).
- Leitura Direta: A medição é executada diretamente na plataforma (pedestal) sem a necessidade de cubetas, simplificando o fluxo de trabalho.
3. Pureza é Prioridade: As Razões 260/280 e 260/230
A simples medição de concentração não é suficiente; a pureza da amostra é crucial para o sucesso em PCR, sequenciamento e outros ensaios downstream. Por isso, este modo de medição foca em duas razões de absorbância:
- Razão 260/280: Usada para avaliar a pureza de ácidos nucleicos (DNA/RNA) em relação à contaminação por proteínas ou fenol. Uma razão ideal para DNA é geralmente 1.8.
- Razão 260/230: Usada para avaliar a contaminação por sais, carboidratos e solventes orgânicos. A precisão nessa leitura é ainda mais desafiadora e exige um sistema óptico com baixíssimo ruído.
Para garantir a leitura correta dessas razões, a estabilidade e a precisão fotométrica do equipamento, mesmo em microvolumes, precisam ser inquestionáveis.
4. Conclusão: Escolha a Ferramenta Certa para Suas Amostras Valiosas
A quantificação de DNA e proteínas em microvolumes é uma tarefa de alta sensibilidade que exige equipamentos específicos. A Biosystems possui soluções que escalam conforme a sua necessidade de precisão e funcionalidade:
- Para Autonomia e Simplicidade: Se você busca um equipamento de bancada compacto e autônomo (com tela touchscreen), o BGNANO-602 é a solução ideal para rotinas rápidas de quantificação com microvolume.
- Para Rotina de Alto Volume (Ultra-Micro): Se o foco é na medição contínua de DNA/Proteínas em microvolumes (a partir de 2 µL), o PERSEE T10DCS-ULTRAMICRO-IC, com seu sistema Duplo Monocromador e estabilidade superior, é o padrão para resultados inquestionáveis.
- Para Flexibilidade e Fluorescência: Se você precisa de extrema versatilidade na faixa de leitura e detecção adicional por fluorescência (útil para amostras de baixíssima concentração), o modelo BGNANO-602 também pode ser a ferramenta mais completa.
A Biosystems possui um portfólio completo de equipamentos de laboratório para atender a sua necessidade de precisão, do microespectrofotômetro portátil ao topo de linha Duplo Feixe.
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